sábado, 16 de março de 2013

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro: 27 de junho.



Em fins do século XV, Um negociante roubou o quadro do Altar onde estava, na ilha de Creta; escapou milagrosamente de uma tormenta em alto mar, levando o quadro até Roma. Lá, antes de morrer, entregou-o a um amigo, pedindo-lhe encarecidamente que o mandasse colocar numa igreja digna. O amigo descuidou-se de atender o pedido.

Nossa Senhora então apareceu ao romano, insistindo com ele para que executasse o encargo, ameaçando-o até com a morte. Entretanto, dando ouvido aos rogos de sua esposa, o homem ligou pouca importância à ameaça. Pouco depois ele morreu.

Em seguida, Nossa Senhora apareceu a uma filhinha da família. “Vai ter com tua mãe e teu avô – ordenou Maria – e dize-lhes: SANTA MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO manda avisar-lhes que ela deve ser tirada de vossa casa; do contrário, em breve todos morrereis”. Tomada de pânico a mulher prometeu obedecer.

Nossa Senhora indicou então à menina precisamente onde o quadro devia ser colocado: Na Igreja situada entre a Basílica de Santa Maria Maior e a de São João do Latrão. No dia 27 de Março de 1499 o quadro foi transportado em procissão solene para a Igreja indicada, que era a de São Mateus, Apóstolo. No mesmo dia ocorreu um milagre: um homem que tinha um braço totalmente paralisado, ficou completamente curado.

Desse modo, por 300 anos, o quadro esteve exposto no altar-mor da Igreja de São Mateus, venerado por todos e largamente conhecido por seus milagres.

Em junho de 1798, Napoleão entrou em Roma. A Igreja de São Mateus foi arrasada e o quadro desapareceu.



Por sessenta e quatro anos, permaneceu oculto e quase esquecido; até que, um dia, durante o recreio na casa dos redentoristas em Roma, um dos padres mencionou ter lido, num velho manuscrito, que a atual Igreja de Santo Afonso fora construída sobre as ruínas da Igreja de São Mateus, local onde antigamente, fora venerado um quadro milagroso: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. O nome chamou a atenção do padre Miguel Marchi. Recordou-se que quando menino, ajudara Missa na capela dos padres agostinianos irlandeses em Santa Maria na Postérula. Lá ele tinha visto o quadro que um velho irão leigo lhe mostrara.

Meses mais tarde, em fevereiro, o Padre Francisco Blosi, jesuíta pregando sobre o quadro desaparecido de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro referiu-se ao desejo da Santíssima Virgem, isto é: Que seu quadro fosse venerado numa Igreja entre Santa Maria Maior e São João do Latrão. A notícia chegou aos ouvidos dos Redentoristas. O superior geral foi informado, mas decidiu esperar mais três anos para poder agir com segurança.

Finalmente, no dia 11 de dezembro de 1865, o assunto foi apresentado, na íntegra, ao Papa Pio IX. Em 19 de janeiro de 1866 o milagroso quadro foi restituído ao lugar de sua primitiva glória: a Igreja entre as duas Basílicas, que hoje é a de Santo Afonso. Três meses mais tarde, foi solenemente entronizado, sendo coroado no dia 23 de junho de 1867.

Impressionados pela mensagem do quadro, mais de cinco milhões de pessoas, no mundo inteiro, se inscreveram na Arquiconfraria de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Santo Afonso de Ligório.

Aconselha-se a todos os membros recorrer a Nossa Senhora em todas as necessidades temporais e espirituais, imitar suas virtudes, especialmente sua pureza e humildade; ter sempre consigo seu quadro ou medalha e rezar três Ave-Marias e um Glória ao Pai todos os dias, de manhã e à noite.

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